A chegada do filho ao mundo representa um momento de muita felicidade para os pais e familiares. No entanto, o período subsequente ao nascimento – chamado de puerpério – traz consigo um turbilhão de emoções devido à mudança na rotina. Para muitas mães, pode implicar na privação do sono e grande esforço físico e mental. Listamos abaixo cinco dicas do que pode ser feito para minimizar o cansaço e viver essa fase da melhor maneira possível.
O que fazer para diminuir o cansaço e se sentir bem nas primeiras semanas de vida do bebê. (Foto: iStock)
Durante o primeiro mês de vida, o bebê ainda é incapaz de diferenciar o dia da noite. Por isso, muitos recém-nascidos costumam dormir durante o dia e passar as noites em claro. Com o passar do tempo, eles aumentam as horas de sono à noite e diminuem as do dia. Quando seu bebê dormir, aproveite para dormir também. Se durante o dia você não conseguir pegar no sono, procure ao menos ficar deitada de olhos fechados por alguns minutos para que o seu corpo descanse um pouco. Também vale ouvir uma música calma, tomar um banho quente ou fazer qualquer outra coisa que ajude a relaxar corpo e mente.
Se alimentar bem e não pular as refeições é fundamental para obter energia e se sentir disposta para cuidar do filho. Tente se organizar de modo a tornar sua rotina na cozinha mais prática e, se possível, conte com ajuda para fazer as compras e cozinhar as refeições. A hidratação também é essencial. Procure tomar bastante líquido, principalmente água, para ajudar na produção do leite. A amamentação é recomendada pelo Ministério da Saúde até os dois anos ou mais e deve ser dada de forma exclusiva até os seis meses.
O pai pode (e deve) participar de todas as tarefas e cuidados que o filho demanda desde as primeiras semanas de vida. Exceto as mamadas, ações rotineiras como trocar fraldas, mudar a roupa, dar banho, colocar para arrotar e para dormir, podem ser feitas pelo pai. Além de compartilhar as responsabilidades, é uma forma dele participar e se aproximar da criança.
Algumas mães têm receio ou mesmo vergonha em pedir ajuda a familiares para que fiquem com o bebê por alguns períodos. Essa pode ser uma boa oportunidade para descansar ou mesmo para conversar com outros adultos e se distrair um pouco. A colaboração também é bem vinda nas atividades domésticas, como faxina, refeições, compras no supermercado e na farmácia, diminuindo assim as suas obrigações diárias. Caso haja condições financeiras, avalie a possibilidade de contratar uma babá ou uma funcionária de limpeza que venha com frequência.
Procure se informar sobre rodas de conversa e encontros para mães de crianças pequenas que tratem de amamentação e outros aspectos relacionados ao recém-nascido. Afora as dúvidas relacionadas ao assunto, situações como essas são uma ótima oportunidade para trocar experiências, ouvir relatos de pessoas que estão passando pelo mesmo que você e assim dividir suas alegrias e angústias. Você pode pesquisar sobre isso em grupos de mães em rede sociais, que aliás, também são válidos para compartilhar as vivências dessa fase da vida.
É natural que familiares e amigos queiram conhecer o novo membro da família. Ninguém melhor que os pais para saber quais os momentos mais adequados a essas visitas, de acordo com a rotina do recém-nascido. Fique à vontade para estabelecer dias e horários que lhes forem mais convenientes.
Referências bibliográficas
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) – “A família acolhe a mãe e o bebê em casa Como vamos cuidar da mãe e do bebê?”, 2013.
The Open Sleep Journal – “Postpartum Sleep in New Mothers and Fathers”, 2013.
Ministério da Saúde – “Saúde da criança: Nutrição Infantil, Aleitamento Materno e Alimentação Complementar”, 2009.
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